quinta-feira, dezembro 26, 2002
Aqui ficam algumas das coisas que tenho escrito para ti mas que jamais teria cogarem de ler ou dizer frente a frente....
O amor não é uma forma de se conheçer alguém e quando passa não se sabe o que dele ficou a não ser um intervalo por onde o tempo se desfaz. E agora, num instante, é tarde para tudo.
Para que nasça um amor é preciso que outro morra e o meu não há maneira.
Continuas. Quer o queiras quer não, levas-te contigo. Também tu gostarias de ter sido quem não serias. Um dia acabarás por acabar. Adeus.
Julgar simultanemente a mesma coisa de dois pontos de vista opostos leva a enlouquecer. É uma tensão muito forte, que dilacera, faz perder a esperança, todo o sentido. Por favor, não o faças.
Talvez só o medo que o amor faz por vezes. Talvez.
Dois desejos diferentes, uma espera indefinida, duas vidas suspensas. Simples, embora estranho. Ele queri-a cada vez mais. Sem nunca a ter visto. Nem em fotografia. Estar-se apaixonado por uma pessoa da qual não se tem nenhuma imagem é lindo, pensava ele. Ela também precisava cada vez mais dele. Das palavras dele, pelo menos das palavras, de mais nada, dizia ela. Talvez da voz também, também dizia. O equívoco crescia e ninguém tinha coragem para nada.
Aguentaram-se enquanto puderam. Depois encontraram-se. Ninguém sabe porquê. Nem eles.
E eu declarei-me a ele logo a seguir, no mesmo dia - porquê esperar? - mas já percebi que não é assim que se faz, não, é preciso esperar, e o que nunca foi preciso foi mesmo falar. Falar o menos possível, essa é a regra. Falar o menos possível, pelo menos, pelo amor de deus. As pessoas estão cansadas das palavras como pedras. Fartas das palavras. Já nem acreditam nelas. Não, não sei quando isto começou assim. Não creio que tenha sido há muito, talvez. Há um momento em que acreditar e outro momento em que já não acreditas, e o intervalo entre os dois é um estreito abismo de que pareceu não fazeres caso. Mas muda muito. Quem acreditará se eu disser a alguém, eu amo-te? Eu não acredito. Eu fico confusa. Fico cheia de dúvidas. Quer dizer tantas coisas a várias pessoas tão diferentes. O melhor é ficar calada. Sim, calada. Mas também não podemos ficar calados todo o tempo, senão damos em doidos. Começamos a falar com pessoas feitas fantasmas dentro da nossa cabeça. Não, a nossa situação não é fácil.
De que estás tu a falar? Com quem? Importas-te de me passar aquela garrafa de água? Tu apareces no preciso momento em que julgava que já não ia aparecer ninguém. Sempre antecipei esse momento: o momento em que ficas só diante do mundo. Sem qualquer desculpa, testemunha, possível recuo. Tu, Deus e o mundo, isolados dentro de uma esfera opaca e silenciosa. Dentro em pouco vais ser julgado, vai ser-te revelado o segredo, vais saber porque vieste até aqui. Mete muito medo. É terrível ficarmos a sós connosco, a mais completa incógnita, sem distracção possível. Deus é terrível. Por isso o amor foi sempre tão importante. Por isso, quando cheguei daquela cidade devastada pedi a Deus, uma última vez, que me desse a provar o refúgio de uma outra alma. E apareceste. Lembro mais o som da tua voz e o teu riso do que aquilo que dizias. se bem que me encatasse o que dizias, inúmeras histórias cruzadas. Sobretudo o teu riso parecia afirmar com toda a clareza que a vida ainda existia e não era uma cópia de uma cópia destinada á ruina. Por momentos, salvaste-me.
Se quiseres julgar, tens de deixar de compreender. Ou então, ou então insistes em acreditar que a humanidade é possível e não desistes, contra todas as probabilidades, para poderes alcançar a cação excelente a que também chamam bondade e não fica registada em qualquer livro nem espera recompensa. Sê assim. Nem hesites.
Se te possuísse, desmaiava, desaparecia. Dói-me o lado esquerdo do peito, constantemente. Eu sei que é uma ilusão, mas nunca vi na minha vida alguém tão perfeito. Eu sei que é ilusão, que é mentira, que é engano. No entanto não posso deixar de te o dizer absolutamente convicta de ser verdade.
E ele diz: amor. E eu digo: amor e ficamos muito tempo calados a ouvir as gotas de chuvar a caírem no pátio, sobre as copas negras das árvores, naquele quarto de que ninguém sabe o lugar, o tempo, as estrelas invisiveis, escondidas. Achas que haverá duas gotas a caírem exactamente no mesmo momento? Depende da precisão, da probabilidade, depende da velocidade do vento. Dói-me o lado esquerdo do peito. Uma dor nem interior, nem á superfície. Uma dor tão real como a imaginação, uma dor sentimental. A dor da morte no meio peito diante do esplendor do teu ser.
[tratam-se de pensamentos e pequenos textos que tu irás perceber, sei. Sim, são para TI, só para ti. Tenho saudades tuas]
O amor não é uma forma de se conheçer alguém e quando passa não se sabe o que dele ficou a não ser um intervalo por onde o tempo se desfaz. E agora, num instante, é tarde para tudo.
Para que nasça um amor é preciso que outro morra e o meu não há maneira.
Continuas. Quer o queiras quer não, levas-te contigo. Também tu gostarias de ter sido quem não serias. Um dia acabarás por acabar. Adeus.
Julgar simultanemente a mesma coisa de dois pontos de vista opostos leva a enlouquecer. É uma tensão muito forte, que dilacera, faz perder a esperança, todo o sentido. Por favor, não o faças.
Talvez só o medo que o amor faz por vezes. Talvez.
Dois desejos diferentes, uma espera indefinida, duas vidas suspensas. Simples, embora estranho. Ele queri-a cada vez mais. Sem nunca a ter visto. Nem em fotografia. Estar-se apaixonado por uma pessoa da qual não se tem nenhuma imagem é lindo, pensava ele. Ela também precisava cada vez mais dele. Das palavras dele, pelo menos das palavras, de mais nada, dizia ela. Talvez da voz também, também dizia. O equívoco crescia e ninguém tinha coragem para nada.
Aguentaram-se enquanto puderam. Depois encontraram-se. Ninguém sabe porquê. Nem eles.
E eu declarei-me a ele logo a seguir, no mesmo dia - porquê esperar? - mas já percebi que não é assim que se faz, não, é preciso esperar, e o que nunca foi preciso foi mesmo falar. Falar o menos possível, essa é a regra. Falar o menos possível, pelo menos, pelo amor de deus. As pessoas estão cansadas das palavras como pedras. Fartas das palavras. Já nem acreditam nelas. Não, não sei quando isto começou assim. Não creio que tenha sido há muito, talvez. Há um momento em que acreditar e outro momento em que já não acreditas, e o intervalo entre os dois é um estreito abismo de que pareceu não fazeres caso. Mas muda muito. Quem acreditará se eu disser a alguém, eu amo-te? Eu não acredito. Eu fico confusa. Fico cheia de dúvidas. Quer dizer tantas coisas a várias pessoas tão diferentes. O melhor é ficar calada. Sim, calada. Mas também não podemos ficar calados todo o tempo, senão damos em doidos. Começamos a falar com pessoas feitas fantasmas dentro da nossa cabeça. Não, a nossa situação não é fácil.
De que estás tu a falar? Com quem? Importas-te de me passar aquela garrafa de água? Tu apareces no preciso momento em que julgava que já não ia aparecer ninguém. Sempre antecipei esse momento: o momento em que ficas só diante do mundo. Sem qualquer desculpa, testemunha, possível recuo. Tu, Deus e o mundo, isolados dentro de uma esfera opaca e silenciosa. Dentro em pouco vais ser julgado, vai ser-te revelado o segredo, vais saber porque vieste até aqui. Mete muito medo. É terrível ficarmos a sós connosco, a mais completa incógnita, sem distracção possível. Deus é terrível. Por isso o amor foi sempre tão importante. Por isso, quando cheguei daquela cidade devastada pedi a Deus, uma última vez, que me desse a provar o refúgio de uma outra alma. E apareceste. Lembro mais o som da tua voz e o teu riso do que aquilo que dizias. se bem que me encatasse o que dizias, inúmeras histórias cruzadas. Sobretudo o teu riso parecia afirmar com toda a clareza que a vida ainda existia e não era uma cópia de uma cópia destinada á ruina. Por momentos, salvaste-me.
Se quiseres julgar, tens de deixar de compreender. Ou então, ou então insistes em acreditar que a humanidade é possível e não desistes, contra todas as probabilidades, para poderes alcançar a cação excelente a que também chamam bondade e não fica registada em qualquer livro nem espera recompensa. Sê assim. Nem hesites.
Se te possuísse, desmaiava, desaparecia. Dói-me o lado esquerdo do peito, constantemente. Eu sei que é uma ilusão, mas nunca vi na minha vida alguém tão perfeito. Eu sei que é ilusão, que é mentira, que é engano. No entanto não posso deixar de te o dizer absolutamente convicta de ser verdade.
E ele diz: amor. E eu digo: amor e ficamos muito tempo calados a ouvir as gotas de chuvar a caírem no pátio, sobre as copas negras das árvores, naquele quarto de que ninguém sabe o lugar, o tempo, as estrelas invisiveis, escondidas. Achas que haverá duas gotas a caírem exactamente no mesmo momento? Depende da precisão, da probabilidade, depende da velocidade do vento. Dói-me o lado esquerdo do peito. Uma dor nem interior, nem á superfície. Uma dor tão real como a imaginação, uma dor sentimental. A dor da morte no meio peito diante do esplendor do teu ser.
[tratam-se de pensamentos e pequenos textos que tu irás perceber, sei. Sim, são para TI, só para ti. Tenho saudades tuas]
Como já vai sendo habitual, a melhor prenda foi, sem dúvida a do meu morrr ( :*) que só veio provar, mais uma vez, a sua imaginação e genialidade. Desta vez ofereceu-me uma montagem em video com fotografias e filmagens minhas que, sinceramente, não sei onde as foi buscar e arranjar ( és o máximo lindo! :) ). É dificil explicar com ele fez aquilo e como é o produto final mas, uma coisa é certa, a qualidade é do mais elevado nível... e ainda por cima a banda sonora é composta por todas as minhas músicas favoritas. Ainda me ofereceu um peluche que é quase maior que eu e que já não era preciso mas ele é um tolinho (querido) e um caderno/diário com todas as fotos que tinha minhas, as quais deu titulos e acrescentou textos explicativos que estão o máximo. São mais de 50 fotos, fotos essas que só provam o excelente fotografo que ele é. Serei a tua modelo fotográfica as vezes que quiseres ( nunca me recusei a se-lo, pois não? apesar se quase nunca me deixares ver o trabalho final :( mas agora ja entendo que me querias fazer esta surpresa, que eu adorei! ÉS O MELHOR FOTOGRAFO DO MUNDO, ALEM DE TUDO O RESTO :)
ah...as fotos que mais gostei (e respectivos textos), foram:
-"Uma Deusa Grega em templo Romano" ( tirada há uns 2 anos na forum romano de Mérida, Espanha)
-"Menina, Mulher" ( tirada o verão passado numa noite de karaoke do Domus )
-"Ama-me" ( tirada á noite, algures em Castelo Branco, num qualquer dia de 2000)
-"O mundo a teus pés, a minha vida nas tuas mãos" ( no parque da cidade, algures no em agosto de 2001)
-"Sometimes de world is not enough" ( a porta do liceu,acho que em 2001..andava eu no 10º, não andava? :) )
-"Agridoce" [(adoro as 3 em conjuto) na piscina de alcains, este verão...são uma série de três fotografias em que eu estou a olhar para o chão e ve-se a agua a cair tb no chão ( da a sensação que estou a chorar)...na 2ª estou com os olhos fechados e continua a agua a cair, parecendo que estou, novamente, a chorar ( mas sempre sem se ver que a água vem do choveiro). finalmente, na 3ª estou eu com um grande sorriso, com os olhos bem abertos e ja se ve o chuveiro]
-"Run away..."( no concerto de Natal do conservatório, não sei ha quanto tempo...em que estou a chorar (de alegria) e a sorrir ao mesmo tempo)
-"Os anjos também sofrem" ( na Froia...eu na varanda ( ou qualquer coisa desse género) com um cenário maravilhoso em pano de fundo e a fazer uma expressão triste...ah.. no verão que passou)
-"A menina dança?" ( no Castelo, no verão de ha dois anos atras...no dia do baile de finalistas...eu com o meu vestido preto de seda, com as sandalias com a tira de seda a atar na perna ( auauuuuuuuu modéstia á parte, estava mesmo linda, não estava? :)) )
-"Just be..." ( no meu quarto, em 1999...estou eu com um vestido azul claro (lindoooo, pena ja n me servir :( ), collants azuis escuras e sapatilhas da mesma cor do vestido, sentada num caixa pintada de azul e com a perede forrada de estrelas a ver-se)
-"Ser grande e simples..." ( eu a sorrir de baixo de agua..na piscina de alcains, o verão passado)
Vês???Eu gosto de todas mas, claro, ainda gosto mais de ti! Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*
(estas a ver quando se gosta muito de pessoa que ate custa dizer por palavras e começa a doer o lado esquerdo do peito? pronto...mas tu sabes que gosto e isso é que importa) Mais uma vez, muito obrigada, por isto e por tudo que eu e tu sabemos. :)
KiMo [] * ( nekaaaaaaaaaaaaaa nekaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nekaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nekaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :) )
Love yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa*
ah...as fotos que mais gostei (e respectivos textos), foram:
-"Uma Deusa Grega em templo Romano" ( tirada há uns 2 anos na forum romano de Mérida, Espanha)
-"Menina, Mulher" ( tirada o verão passado numa noite de karaoke do Domus )
-"Ama-me" ( tirada á noite, algures em Castelo Branco, num qualquer dia de 2000)
-"O mundo a teus pés, a minha vida nas tuas mãos" ( no parque da cidade, algures no em agosto de 2001)
-"Sometimes de world is not enough" ( a porta do liceu,acho que em 2001..andava eu no 10º, não andava? :) )
-"Agridoce" [(adoro as 3 em conjuto) na piscina de alcains, este verão...são uma série de três fotografias em que eu estou a olhar para o chão e ve-se a agua a cair tb no chão ( da a sensação que estou a chorar)...na 2ª estou com os olhos fechados e continua a agua a cair, parecendo que estou, novamente, a chorar ( mas sempre sem se ver que a água vem do choveiro). finalmente, na 3ª estou eu com um grande sorriso, com os olhos bem abertos e ja se ve o chuveiro]
-"Run away..."( no concerto de Natal do conservatório, não sei ha quanto tempo...em que estou a chorar (de alegria) e a sorrir ao mesmo tempo)
-"Os anjos também sofrem" ( na Froia...eu na varanda ( ou qualquer coisa desse género) com um cenário maravilhoso em pano de fundo e a fazer uma expressão triste...ah.. no verão que passou)
-"A menina dança?" ( no Castelo, no verão de ha dois anos atras...no dia do baile de finalistas...eu com o meu vestido preto de seda, com as sandalias com a tira de seda a atar na perna ( auauuuuuuuu modéstia á parte, estava mesmo linda, não estava? :)) )
-"Just be..." ( no meu quarto, em 1999...estou eu com um vestido azul claro (lindoooo, pena ja n me servir :( ), collants azuis escuras e sapatilhas da mesma cor do vestido, sentada num caixa pintada de azul e com a perede forrada de estrelas a ver-se)
-"Ser grande e simples..." ( eu a sorrir de baixo de agua..na piscina de alcains, o verão passado)
Vês???Eu gosto de todas mas, claro, ainda gosto mais de ti! Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*Muito*
(estas a ver quando se gosta muito de pessoa que ate custa dizer por palavras e começa a doer o lado esquerdo do peito? pronto...mas tu sabes que gosto e isso é que importa) Mais uma vez, muito obrigada, por isto e por tudo que eu e tu sabemos. :)
KiMo [] * ( nekaaaaaaaaaaaaaa nekaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nekaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nekaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :) )
Love yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa*
segunda-feira, dezembro 23, 2002
Orgulhos á parte, confusões fora, estupidez por momentos metida na gaveta. Amanhã é noite de Natal e quero, por isso, desejar-vos tudo de bom e já agora, façam o favor de ser felizes. Até qualquer dia *
UM DIA, MANDO-TE MATAR! é das tais ( poucas ) certezas que tenho na vida.
há gajos muitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa cabrõesssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! como é que é possivel????????????
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii o que me arrependo de ter dito tão bem de ti. és nojento!
Como é que é possível tanta beleza concentrada num só corpo? Meu Deussssss...até me arrepio. Mais ainda ao pensar que ele faz tudo para tropeçar em mim, por roçar no meu casaco, para me abrir a porta...para sei lá o quê...aquele sorriso...aqueles caracolinhos...aquela voz a repetir que "provar o sabor dos meus lábios é tudo o que algum rapaz pode querer"...e ele a agarrar-me na mão e a encosta-la a sua pela macia...o perfume dele a invadir-me...os sorrisos constantes do outro lado do pátio há 5 meses seguidos...o coração a bater mais depressa...a descoberta que afinal, somos da mesma área...a sua camisa azul clarinha...os almoços no bar, sempre sem nos falarmos...eu a cantar goo goo dolls ao micro da rádio e ele com os olhos colados em mim...ele a perguntar se eu tenho lume, mesmo sabendo que não fumo... ele a pedir para dizer poesia para ele...eu a dizer-lhe que te tinha á minha espera...eu a dizer-lhe que amava outra pessoa...ele a dizer que isso não lhe importava, que o amor dele dava para nos alimentar ( aos dois ) ... ele a dar-me todas as rosas da campanha da lista que fazia parte para a associação...ele de cima das mesas a dançar e a chamar-me para dançar com ele...eu a sozinha na biblioteca a ler um livro e ele sentado sem tirar os olhos de mim...eu sentada nas escadas a chorar e ele a perguntar "vamos apanhar ar?" ... descobrir que do meu cacifo ao dele apenas vão 5 números de distancia...ele ele ele ele ele ele. Eu aqui sozinha. E tu, sempre tu pelo meio. O prometido é devido...
há gajos muitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa cabrõesssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! como é que é possivel????????????
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii o que me arrependo de ter dito tão bem de ti. és nojento!
Como é que é possível tanta beleza concentrada num só corpo? Meu Deussssss...até me arrepio. Mais ainda ao pensar que ele faz tudo para tropeçar em mim, por roçar no meu casaco, para me abrir a porta...para sei lá o quê...aquele sorriso...aqueles caracolinhos...aquela voz a repetir que "provar o sabor dos meus lábios é tudo o que algum rapaz pode querer"...e ele a agarrar-me na mão e a encosta-la a sua pela macia...o perfume dele a invadir-me...os sorrisos constantes do outro lado do pátio há 5 meses seguidos...o coração a bater mais depressa...a descoberta que afinal, somos da mesma área...a sua camisa azul clarinha...os almoços no bar, sempre sem nos falarmos...eu a cantar goo goo dolls ao micro da rádio e ele com os olhos colados em mim...ele a perguntar se eu tenho lume, mesmo sabendo que não fumo... ele a pedir para dizer poesia para ele...eu a dizer-lhe que te tinha á minha espera...eu a dizer-lhe que amava outra pessoa...ele a dizer que isso não lhe importava, que o amor dele dava para nos alimentar ( aos dois ) ... ele a dar-me todas as rosas da campanha da lista que fazia parte para a associação...ele de cima das mesas a dançar e a chamar-me para dançar com ele...eu a sozinha na biblioteca a ler um livro e ele sentado sem tirar os olhos de mim...eu sentada nas escadas a chorar e ele a perguntar "vamos apanhar ar?" ... descobrir que do meu cacifo ao dele apenas vão 5 números de distancia...ele ele ele ele ele ele. Eu aqui sozinha. E tu, sempre tu pelo meio. O prometido é devido...
domingo, dezembro 22, 2002
Passou muito tempo desde que cresci, desde que passei a ver as coisas de ângulos e maneiras diferentes. Começei por me espantar e por sonhar com as minhas novas descobertas, passei, depois, a entender tudo como natural e previsivel e agora, finalmente, olho para as coisas e para as pessoas com tristeza e mágoa, custa-me acreditar nas pessoas e nos seus sentimentos. Aprendi que temos de gostar de nós a cima de tudo mas também sei que, na maior parte das vezes, é dificil passar isso para a prática. Cada experiência nova, cada pessoa que vou conhecendo me vai levando cada vez mais ao fundo, me desilude. As vezes dou por mim a pensar na criança feliz que eu era, na Andresa alegre e sempre bem disposta que fui um dia. As pessoas que me conheçem bem espantam-se, eu digo que é a minha forma de me defender do mundo, da a vida, de vocês. Porque será? Tenho uns pais fantásticos, uns amigos fabulosos, tenho boas notas, aprendo musica, tenho jeito para desenhar, sei falar quando quero e escrever...tenho duas pernas, dois braços, tudo no sitio, não tenho nenhuma doença. Então?Mas o que falta? Acreditar mais nos outros? Eu não posso. Mesmo que quisesse. De todas as vezes que o fiz me desiludi, me queimei, me suicidei por tempos. Procuro tanto o amor, em cada esquina, em cada olhar que acabo, irremediavelmente, sozinha, assim aqui...sentada na minha cama de olhos pregados nas estrelas que sei não existerem para lá das paredes do meu quarto. Sou sonhadora, isso sou. E muito orgulhosa naquilo que sou, nos meus sentimentos firmes. Será que o amor não existe? Acho que senti, por duas vezes, uma coisa parecia com isso a que chamam "amor", lembro-me de sorrir e cantar por tudo e por nada e, sobretudo, lembro-me de ama-los incodicionavelmente, e de achar que nunca deixaria de o sentir aquilo que sentia. De facto, custou a passar...acho que anos.Como é que é possivel que as outras pessoas digam que hoje amam a, b ou c e amanhã já amem d? Acho estranho..tão estranho que por vezes me chego a sentir uma carta fora do baralho. Talvez o seja mesmo. O baralho é impenetravel talvez, por isso, eu não faça tanta questão em fazer parte daqueles que se movem por sentimentos de cordel e que têm corações que batem descompasadamente por corpos e sorrisos. Amam-se almas, não se amam corpos. É engraçado como os tive na mão e depois os deixei ir embora. Talvez seja uma falhada de quem só gostaram de forma estúpida e isntantanea. Não me culpem de não acreditar no amor. Já sabem que eu apenas sorrio demais e me abro demais e não consigo odiar ninguém. Pelo contrário. Acho que sou movida máxima do quanto mais me batem, mais eu gosto de vocês. Há razões que a própria razão desconheçe, dizia-me a minha nova amiga. Por conselho dela voltei a tomar anti-depressivos e por sua recomendação, também, deixei de poder estar sozinha. Ás vezes falo-lhe de ti, ela gosta. Até diz que um dia gostava de te conheçer, eu recomendo-lhe que não é grande ideia mas que um dia podiamos tentar um encontro. A minha mãe perguntou no outro dia por ti e eu baixei a cabeça e fiz o melhor sorriso que podia mas...não se engana quem nos conheçe melhor que nos mesmos, não aguentei e chorei muito no colo dela, como se voltasse a ter 3, 4 anos. A minha mãe é capaz de qualquer coisa por mim, como todas as mães, ao ponto de eu ter de lhe esconder o telemóvel visto que ela te queria telefonar para perguntar que tinhas feito comigo, o que tinhas feito de mim. Tive de lhe explicar que a unica pessoa que me fez mal fui eu mesma. Sabes, amanhã saem as notas...não preciso de ter boa média, mas tenho-a. Sei que vou ser injustiçada. Digo-te isto para que não te sintas mal, para que saibas que não és o único, para que entendas que o facto de me magoares é o mais certo. Preciso de apanhar ar, tenho de mentir. Nunca te mostrei as minhas cicatrizes, pois não? Adoro-as. São pequeninas e perfeitas e posso velas sempre que me calço, ou descalço. Estão lá, para que nunca me esqueça da noite e do dia mais feliz da minha vida. Como ves nem todas as cicatrizes são por maus motivos. No fundo, nunca acreditei em ti e agora sei porquê e agradeço muito, seja la a quem for, que me levou a não o fazer. Acabei...
É NATALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! =)
(estive a ver os videos dos concertos de Natal do conservatório, quando era mais pequenita. Que qualidade, que método, que emoção, que saudades...quem me dera voltar a contar ( todos juntos quando eu contar 3:
1.....(atenção á postura, baixos!)
2.....(sopranos, abram a boca!)
3.....(forte e sem medo,contraltos!)
"Gloriaaaaaaaaaaa Gloriaaaaaaaaaaaa...innnnnnn exelsissssssssssssss deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeooooooooooooooooooooooooo"
*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh*sigh
(estive a ver os videos dos concertos de Natal do conservatório, quando era mais pequenita. Que qualidade, que método, que emoção, que saudades...quem me dera voltar a contar ( todos juntos quando eu contar 3:
1.....(atenção á postura, baixos!)
2.....(sopranos, abram a boca!)
3.....(forte e sem medo,contraltos!)
"Gloriaaaaaaaaaaa Gloriaaaaaaaaaaaa...innnnnnn exelsissssssssssssss deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeooooooooooooooooooooooooo"
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-Posso tocar nas tuas asas?
-Não tenho
-Sinto-as. Não sentes eu a tocar-lhes?
-Não, nem tão pouco as sinto...
-E essas lágrimas carregadas de brilho, são o quê?
-São iguais ás tuas, ou tu nunca choras?
-Por vezes...mas as minhas lágrimas são salgadas e não são preenchidas por brilhantes prateados, como as tuas
Sorris por mim? Gosto tanto da tua maneira de sorrir, tão doce...
-Não!
-Porquê?!
-Primeiro, porque já gastei todos os meus sorrisos, depois porque aprendi que raras pessoas merecem os nossos sorrisos ou então só os querem para se pordem aproveitar da nossa igenuidade de forma rápida e fácil...
-Que te fizeram para falares dessa maneira?
-Rasgaram-me as asas.
-Não tenho
-Sinto-as. Não sentes eu a tocar-lhes?
-Não, nem tão pouco as sinto...
-E essas lágrimas carregadas de brilho, são o quê?
-São iguais ás tuas, ou tu nunca choras?
-Por vezes...mas as minhas lágrimas são salgadas e não são preenchidas por brilhantes prateados, como as tuas
Sorris por mim? Gosto tanto da tua maneira de sorrir, tão doce...
-Não!
-Porquê?!
-Primeiro, porque já gastei todos os meus sorrisos, depois porque aprendi que raras pessoas merecem os nossos sorrisos ou então só os querem para se pordem aproveitar da nossa igenuidade de forma rápida e fácil...
-Que te fizeram para falares dessa maneira?
-Rasgaram-me as asas.
Local: as nossas cabeças, mesa do canto do rubro, casa-de-banho do património...
Tema de conversa: O que é e para que serve o amor? Vale a pena amarmos e apaixonarmo-nos? Isso controla-se ou não?
Concluões: bombásticas...final " sabem que mais, para que é que estamos a matar a cabeça com estas coisas? o que tem de ser é, logo se ve...além disso, não viemos aqui para nos divertirmos? o que é que estas a espera para ir perguntar ao R. se tem lume? e tu porque é que não metes logo conversa com o A.? eu se fosse a ti telefonava já ao L. para vir aqui ter...e tu, porque não mais perguntar ao .... se não quer ir dançar? eu? eu vou perguntar ao F. porque é que insiste em dizer que eu sou um anjo. Até já, encontramo-nos daqui a meia-hora na casa-de-banho, right?! "
Meia-hora depois: todas aos gritos ( novamente na casa de benho): " OS HOMENS SÃO UMA GRANDE PORCARIA, ALÉM DISSO OU CHEIRAM MAL OU ESTÃO OCUPADOS OU SÃO LOUCOS E NUNCA ENTENDERÃO AQUILO QUE UMA MULHER QUER E GOSTA"
v
Tema de conversa: O que é e para que serve o amor? Vale a pena amarmos e apaixonarmo-nos? Isso controla-se ou não?
Concluões: bombásticas...final " sabem que mais, para que é que estamos a matar a cabeça com estas coisas? o que tem de ser é, logo se ve...além disso, não viemos aqui para nos divertirmos? o que é que estas a espera para ir perguntar ao R. se tem lume? e tu porque é que não metes logo conversa com o A.? eu se fosse a ti telefonava já ao L. para vir aqui ter...e tu, porque não mais perguntar ao .... se não quer ir dançar? eu? eu vou perguntar ao F. porque é que insiste em dizer que eu sou um anjo. Até já, encontramo-nos daqui a meia-hora na casa-de-banho, right?! "
Meia-hora depois: todas aos gritos ( novamente na casa de benho): " OS HOMENS SÃO UMA GRANDE PORCARIA, ALÉM DISSO OU CHEIRAM MAL OU ESTÃO OCUPADOS OU SÃO LOUCOS E NUNCA ENTENDERÃO AQUILO QUE UMA MULHER QUER E GOSTA"
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