quarta-feira, março 26, 2003
Estamos em lados errados
E vemo-nos apenas das extremidades opostas
Um do outro
Tu
Afagas-me com uma beleza inacessível e abandonada
E eu
Seco como um pano amarrotado
Não tenho o que te quero dar
E vivemos assim desencontrados
Cada um no avesso insuspeito do outro
Separados por um negrume espesso e vazio
Vivemos assim, e por isso condenados
Alheios ao sangue que escorre nas veias de outro corpo
E mesmo quando por acaso nos encontramos
Nem sequer nos tinge a ligeira suspeição
De que não somos mais que uma
Trágica e maldita coincidência
E vemo-nos apenas das extremidades opostas
Um do outro
Tu
Afagas-me com uma beleza inacessível e abandonada
E eu
Seco como um pano amarrotado
Não tenho o que te quero dar
E vivemos assim desencontrados
Cada um no avesso insuspeito do outro
Separados por um negrume espesso e vazio
Vivemos assim, e por isso condenados
Alheios ao sangue que escorre nas veias de outro corpo
E mesmo quando por acaso nos encontramos
Nem sequer nos tinge a ligeira suspeição
De que não somos mais que uma
Trágica e maldita coincidência
terça-feira, março 25, 2003
Eu tenho o melhor amigo mais engraçado, e o mais divertido e o mais querido. Não, está descansado, quando for morrer aviso-te para vires morres comigo. Pelo meio fizeste-me morrer mas foi de riso. well....i just want to thank you...again...and again...
Preciso de morrer. Nem que seja por breves instantes. Sim, a culpa é dos números, e dos cálculos, é dos empréstimos de titulos por obrigações, do protesto das letas, dos clientes de cobrança duvidosa, do Bolzano e do Cauchy, da continuidade, das derivadas, e do tempo. A culpa é da chuva que escondeu o sol e de ti que foges de mim. E do meu gancho azul que se partiu, mas mais de ti.