<$BlogRSDUrl$> Meu humor atual - i*Eu

sábado, junho 28, 2003

Em sonhos é sábido, não se morre. 

Eu costumo dizer que andam por ai a matar-nos os sonhos e hoje, mais uma vez, tive essa confirmação. De repente, o mundo é justo e nós somos pássaros livres. Quando for grande, vou ser como tu. Juro. Assim, mesmo como tu. Devia ser permitido bater nas pessoas que se esqueçem de nós. Eu nunca me esqueço de ninguém, é verdade. Deus só leva os que mais ama, só Deus tem os que mais ama. Ou porque é que achas que não te tenho a ti? Talvez um dia te encontre. Vou fazer um brinde ao Verão do ano passado. Um brinde a nós. Há dias estupidamente felizes, dias como aqueles. Há pessoas que foram feitas para se cruzarem no nosso caminho. Outras há que não tem capacidade de amar. Vou aprender a deixar de passar o dia inteiro a cantar. A culpa de eu ser péssimista não é, necessariamente, minha; é da vida, é tua, e nossa, é dos que nos matam os sonhos e dos que me cortam as asas que me permitem ser livre e feliz, estupidamente feliz, como aqueles dias e aqueles músicas que nos põem a dançar ao primeiro acorde e nos estapam um estúpido sorriso. Um dia mostro-te como andaste errado dps, no outro, entrego-te a tua inutilidade prene. Áz vezes gostava de voltar a ter cinco anos, ser ingénua como naquela altura. Nunca pensei que viver tivesse um preço tão elevado que doesse, como dói agora. Pergunto e pergunto-me, frequentemente, o que andarei a faze neste mundo podre. Eu não pertenço a geração Y, pertenço a mim, e a ti. Grito e clamo por aqueles que sei que jamais virão. Tenho saudades dos meus amigos. E de andar de bicicleta. Sei que é preciso voltar a sonhar e a pensar e amar. Mas, sim, eu não acredito em amor. Amar é tolerar, perdoar, aceitar. Amar é dar, partilhar. O amor, esse, tem um nome, o teu. É tempo de avançar, decidir. Agora a sério...chamo-me Andresa e, ao contrário que poderiam pensar, não sou nem artista, nem cantora, não. Sou alguém que, como tu, anda, ás vezes apressa-se, corre e acaba por cair. Alguém a quem assalta o perigo e olha para trás, que dúvida, que erra. Que vive.

o vento enfim parou... 

...e já tudo pode ser tudo aquilo que parece

sexta-feira, junho 27, 2003

Eu.Tu.Os outros. 

Guardo-te em mim, ainda. De manhã acordo e susurro-me que me quero desfazer de ti. Invento artimanhas, desenho sonhos com lápis de cera. Mas logo bastam os outros para que me lembre de ti, para que faça comparações em que tu és o superlativo. Magoo-me sem de mim ter pena, dizes. Em momentos de fúria grito por ti. Olho para o meu telemóvel e espero que uma mensagem tua invada o visor, mas nunca chega. Tu não chegas, só partes. Sempre. Tu a ires e a vires, mas nunca a ficar. Tu sabes lá...

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